O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,60% em novembro e fechou o mês em R$ 5,870 trilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em outubro, o estoque estava em R$ 5,778 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 51,31 bilhões no mês passado, enquanto houve uma emissão líquida de R$ 41,25 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) avançou 1,59% em novembro e fechou o mês em R$ 5,616 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,89% maior no mês, somando R$ 254,73 bilhões ao fim de novembro.
<b>Parcela atrelada à Selic</b>
Após o fim do ciclo de alta da taxa básica de juros, a parcela de títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelados à Selic voltou a subir em novembro, para 38,18%. Em outubro, estava em 37,92%. Já os papéis prefixados reduziram a fatia de 27,06% para 27,03%.
Os títulos remunerados pela inflação reduziram para 30,20% do estoque da DPF em novembro, ante 30,44% em outubro. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,58% para 4,59% no mês passado.
<b>Doze meses</b>
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou queda, passando de 22,37% em outubro para 22,13% em novembro. O prazo médio da dívida teve baixa de 4,03 anos para 3,98 anos na mesma comparação. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF subiu de 10,04% ao ano para 10,16% a.a. no mês passado.
<b>Participações</b>
A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública subiu em novembro. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 9,26% em outubro para 9,45% no mês passado.
No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 530,69 bilhões em novembro, ante R$ 512,02 bilhões em outubro.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 28,66% em novembro, ante 28,68% em outubro. A parcela dos fundos de investimentos passou de 24,63% para 24,79% no mês passado.
Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 22,92% para 22,52% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 4,05% para 4,03% na mesma comparação.