Na sexta-feira, 5, um eclipse lunar será visível para habitantes de Europa Oriental, Oriente Médio, África, Ásia, Austrália, Nova Zelândia, Antártica, Oceano Atlântico Sul, Oceano Índico e Oceano Pacífico, segundo o site EarthSky. Diferentemente dos eclipses solares, que ocorrem quando a Lua se coloca exatamente entre o Sol e a Terra, fazendo com que o cone de sombra do nosso planeta incida sobre uma certa região, como registrado no último dia 20, nos lunares a Terra se posiciona entre a Lua e o Sol. Assim como os eclipses solares, os lunares são completamente previsíveis.
De acordo com a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), o fenômeno da próxima sexta será um eclipse lunar penumbral – quando a Lua entra na sombra externa da Terra (penumbra). Sua visualização depende da condição climática. Do Brasil, não será possível avistar de nenhuma localidade.
Segundo o site EarthSky, o fenômeno está previsto para começar às 12h13 (horário de Brasília), com duração de 258 minutos. Ou seja, em países do outro lado do mundo será noite ou madrugada.
Começo do eclipse penumbral: 12h13 (horário de Brasília)
Maior eclipse penumbral: 14h22 (horário de Brasília)
Fim do eclipse penumbral: 16h31 (horário de Brasília)
Conforme o site EarthSky, no maior eclipse, quase toda a Lua estará dentro da sombra penumbral externa da Terra. "Será um sutil sombreamento escuro na Lua e, no meio do eclipse, apenas uma pequena lasca da Lua cairá fora desse sombreamento escuro."
"Os eclipses lunares ocorrem quando a Terra se coloca exatamente entre o Sol e a Lua, de forma que o cone de sombra de nosso planeta é projetado sobre a Lua e os observadores do lado de nosso planeta que estiverem voltado para a Lua verão a mesma obscurecida pela sombra da Terra", afirma Roberto Costa, professor do departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP).
No dia 28 de outubro deste ano, haverá um eclipse parcial visível do Brasil.