De acordo com estudo da Fundação Seade, em maio, o Produto Interno Bruto – PIB do Estado de São Paulo, na série livre dos efeitos sazonais, apontou queda de 1,4% em relação ao mês anterior, após decrescer 1,3% em abril último. O resultado é consequência das retrações na agropecuária (1,1%), na indústria (2,5%) e nos serviços (1,2%).
Na variação acumulada nos últimos 12 meses, o PIB recuou 3,4% em maio, mantendo a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2014. Todos os setores apresentaram decréscimos no período, com destaque para a indústria, com redução de 6,9%.
No confronto com igual mês do ano anterior, a atividade econômica paulista retraiu-se em 6,1%. A indústria (-10,5%) registrou a principal influência negativa no período, seguida por serviços (-3,9%). A agropecuária contribuiu positivamente com 4,1%.
De janeiro a maio deste ano, na comparação com igual período de 2014, a economia paulista decresceu 3,9%, influenciada pelas retrações na indústria (6,8%) e nos serviços (2,5%), enquanto a agropecuária ampliou-se em 9,2%.
A economia paulista caracteriza-se por ser mais industrializada e integrada ao mercado interno – representa 28,7% do PIB do país, sendo fortemente dependente das diretrizes nacionais de política econômica. A economia brasileira, por sua vez, tem maior influência do desempenho das commodities. A queda de desempenho da economia paulista foi influenciada, inicialmente, pelas condições macroeconômicas desfavoráveis à indústria. Nos últimos meses, os serviços – em destaque o comércio – passaram também a sofrer mais intensamente com a deterioração do atual quadro econômico brasileiro.
