A abertura dos envelopes para o edital do novo prédio da Unifesp, em Guarulhos, atraiu 34 empresas na manhã de ontem, ao campus da universidade, no Pimentas. Conforme ata da sessão pública da Unifesp, 23 empresas retiraram a pasta técnica da licitação e as outras 11 realizaram vistoria no local. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) confirmou ontem à reportagem do Guarulhos HOJE que os R$ 46 milhões que o Governo Federal vai injetar no campus da universidade será exclusivamente para a construção do novo prédio acadêmico e administrativo do campus Guarulhos, foram abertos na manhã de ontem.
Ainda não há previsão para a volta definitiva às aulas, uma vez que os próprios professores também encerraram a greve na semana passada. Os alunos ficaram cinco meses parados e agora, uma comissão composta pelos Coordenadores de Curso de Graduação e pelos Técnicos Administrativos em Educação está elaborando estudo detalhado para organizar o processo de volta às aulas. Conforme a comissão, até a próxima sexta-feira, dia 3, um comunicado será enviado a congregação da Unifesp sobre os cenários possíveis para que, a partir do mês que vem, o campus volte as suas atividades normais.
O campus de Guarulhos abriga a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) e oferece seis cursos de graduação, todos da área de Humanas. A unidade é a maior da Unifesp, que hoje conta com seis campus. Criado em 2007, é o que mais sofre com problemas de infraestrutura e, desde sua inauguração, a construção do prédio acadêmico é prometido pela reitoria.