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Eduardo Cunha nega perseguição ao grupo Schahin

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou mais uma vez sua conta no Twitter para rebater denúncias contra ele publicadas na imprensa. O peemedebista negou que esteja “perseguindo” Milton Schahin, presidente do grupo Schahin, citado na Operação Lava Jato, como traz reportagem do jornal O Globo neste domingo. Cunha anunciou que vai processar o empresário, a quem chamou de “pilantra”.

O texto de O Globo traz entrevista na qual Schahin diz que o peemedebista vem patrocinando esquema de perseguição às suas empresas na Câmara. Levantamento feito pela reportagem cita que, desde 2008, foram apresentadas 33 propostas contra o grupo na Casa, como pedido de esclarecimentos sobre a venda do banco Schahin para o BMG e investigação de contratos de subsidiárias do grupo com a Petrobras. Os pedidos teriam sido feitos por parlamentares ligados à Cunha.

“Em primeiro lugar é óbvio que desminto qualquer atitude sobre essa empresa, aliás suspeita de muitas irregularidades”, escreveu Cunha no Twitter. O peemedebista ressaltou ainda que “nunca” morou em apartamento que não tivesse sido ocupado por meio de “locação devidamente paga”. Neste caso, ele rebate informação divulgada pela reportagem de que teria morado em um flat em Brasília do empresário Lúcio Funaro, acusado de comandar a perseguição contra Schahin.

“Nunca pedi a ninguém para perseguir quem quer que seja”, rebateu Cunha. Para o peemedebista, a matéria tenta transformar “bandido em herói”. “Ao invés de o jornal colocar as suspeições existentes sobre a empresa, coloca a briga de negócios como ponto de denúncia”, criticou.

O presidente da Câmara disse ainda esperar que as autoridades investiguem a empresa. “É óbvio que vou processar esse pilantra (Schahin) que tenta me envolver em seus problemas”, completou.

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