Neste mês, 8.770 alunos da rede estadual de ensino dão início a estágio no programa Acessa Escola, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Em Guarulhos, são 320 estudantes, sendo 153 na Regional de Ensino Guarulhos Norte e outros 167 na Sul. Estudantes da 1ª e 2ª série do Ensino Médio, os jovens passam por curso de capacitação nas diretorias regionais de ensino para atuar nas salas de informática de escolas estaduais.
Dos 8.770 estagiários em atuação, 2.900 dão continuidade ao estágio iniciado em 2012 e 5.870 substituem os alunos que se formaram na 3ª série do Ensino Médio e concluíram sua participação no ano passado.
Mais 3.983 vagas podem ser abertas no segundo semestre. Desse modo, até o fim do ano, a estimativa é que, no total, 12.683 estudantes participem do programa de estágio que abrange 3.704 escolas de todo o Estado.
O estágio
O contrato de estágio no Acessa Escola é de até 12 meses e pode ser prorrogado apenas uma vez pelo mesmo período, desde que não ultrapasse o período de conclusão do Ensino Médio. Todos os estagiários são responsáveis pelo atendimento aos usuários (alunos, professores e funcionários) nas salas de informática do programa, que permanecem abertas o dia todo nas escolas estaduais.
A carga horária de estágio é de quatro horas diárias, pela manhã, tarde ou noite. Além de capacitação na área de informática, também são oferecidos aos estudantes bolsa-estágio no valor de R$ 340 mensais e vale-transporte.
Para atuar no programa, os alunos passam por processo seletivo promovido pela Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), que aplica aos participantes uma prova de conhecimentos gerais, língua portuguesa, matemática e conhecimentos básicos de informática e internet.
Sobre o Acessa Escola
Criado em 2008 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, o programa Acessa Escola é um dos maiores projetos de inclusão digital do Estado, que transforma as salas de informática das escolas da rede pública estadual em espaços de acesso livre à internet para a comunidade escolar. A implantação obedece a um cronograma gradativo, levando em consideração critérios como regiões com maior índice de vulnerabilidade social, condições físicas da sala de informática, tipo de link disponível, entre outros.
Em 2012, o programa chegou a mais de 3.600 escolas de todo o Estado, com um custo médio de implantação de R$ 36 mil por unidade. Desde seu início, a ação já beneficiou mais de 4 milhões de usuários entre estudantes, docentes e servidores, contabilizando mais de 62 milhões de atendimentos.