Robert Lewandowski nem precisou brilhar na decisão do Mundial de Clubes para conquistar mais um título e um prêmio. O atacante polonês foi campeão do torneio organizado pela Fifa com a vitória do Bayern de Munique por 1 a 0 sobre o Tigres, nesta quinta-feira, no Catar. E acabou sendo eleito o melhor jogador da competição, à frente de Gignac, do time mexicano, e de Kimmich, seu companheiro de clube.
Mas importante do que isso, Lewandowski destacou o feito histórico alcançado pelo Bayern. O time conquistou seis títulos em um ano – os outros foram a Liga dos Campeões, o Campeonato Alemão, a Copa da Alemanha e as Supercopas da Europa e da Alemanha. Algo que deve ser bem mais valorizado do que a atuação sem brilho da equipe nesta quinta-feira.
"Temos os seis títulos agora. Esta é uma história especial. Estávamos desesperados para conquistar esse título. Agora podemos saborear isso no voo de volta", declarou o atacante polonês.
Lewandowski marcou os gols do Bayern na semifinal do Mundial, o triunfo por 2 a 0 sobre o Al Ahly. Nesta quinta, esteve diretamente envolvido em dois lances decisivos e com atuação do VAR na decisão. No primeiro tempo, a arbitragem anulou gol de Kimmich porque o polonês tentou tocar na bola e estava em posição de impedimento.
Já no segundo, o gol de Pavard só foi validado após o vídeo apontar que a posição do centroavante, que dividiu um cruzamento com o goleiro Guzmán, do Tigres, era legal.
Após o duelo, Lewandowski só lamentou a ausência de Müller, vetado da decisão horas antes por ter contraído o coronavírus. "É uma pena que não possa estar com a gente. Tomara que volte logo. São coisas que agora podem acontecer no futebol. Não é uma questão de aceitá-las, mas de nos adaptarmos para que possamos jogar no nosso melhor nível", disse.