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Em BH, Cruzeiro vence Chapecoense e abre vantagem nas oitavas da Copa do Brasil

Arquibancadas vazias e times mistos. Foi esse o resumo do duelo nesta quarta-feira entre Cruzeiro e Chapecoense, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Em um jogo moroso e com poucas chances criadas, a equipe mineira venceu por 1 a 0 e saiu com uma pequena vantagem.

O jogo da volta será realizado apenas no dia 1.º de junho, na Arena Condá, em Chapecó (SC). E, para avançar, a Chapecoense precisa ganhar por mais de um gol de diferença – se vencer pelo mesmo placar, a decisão será nos pênaltis. Já o Cruzeiro se classifica com o empate.

A decisão do Campeonato Mineiro, neste domingo, contra o Atlético Mineiro, levou o técnico Mano Menezes a poupar titulares como Mayke, Léo, Hudson, Rafinha e Rafael Sóbis. Era uma boa chance para bons nomes como Dedé, Lucas Silva e Raniel mostrarem serviço.

E a tática de Mano Menezes deu certo no início. As equipes ainda se estudavam quando Raniel dominou na esquerda, carregou para o meio, arriscou e, de muito longe, acertou o ângulo. Um golaço logo aos dois minutos para abrir o placar ao time misto do Cruzeiro.

O gol não mudou o panorama do jogo. Preocupada com a final do Campeonato Catarinense, também neste domingo, contra o Avaí, a Chapecoense também tinha uma equipe alternativa, com apenas Andrei Girotto mantido entre os titulares. Assim, o time sentia o desentrosamento e apenas assistia o Cruzeiro trocar passes.

Mas o time mineiro tinha dificuldades para transformar o domínio em oportunidades. O jogo se arrastava lentamente – com passes laterais trocados no meio de campo. Acomodada, a equipe de Mano Menezes viu o adversário chegar mais ao seu campo. A primeira boa chegada da Chapecoense, porém, ocorreu apenas aos 31 minutos, em finalização para fora de Niltinho. E foi só.

Nada mudou no início do segundo tempo. As duas equipes pareciam satisfeitas com o resultado – o Cruzeiro pela vantagem e a Chapecoense por se manter viva para o jogo da volta – e apenas administravam a posse de bola. Melhor para os sistemas defensivos, que se sobressaíam no duelo.

Alguns titulares, então, como Wellington Paulista, Arthur, Rossi (pela Chapecoense), Rafinha e Hudson (pelo Cruzeiro), foram a campo. As mudanças melhoraram o ritmo e a equipe catarinense aumentou a pressão. Passou a insistir em escanteios e cruzamentos, mas sem chegar com muito perigo. Assim, a principal chance veio em cabeceada de Fabrício Bruno, aos 26 minutos, facilmente defendida por Rafael.

O time catarinense até ameaçou nos minutos finais. Era pouco. Apesar da fraca atuação e do jogo sem qualquer qualidade, o resultado manteve as duas equipes vivas na competição – e relativamente descansadas para a final dos Estaduais.

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