Estadão

Em busca de técnico para seleção, Ednaldo diz ter pé no chão e pede calma

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira que tem os "pés no chão" na busca pelo novo treinador da seleção brasileira. O dirigente pediu calma e avisou que vai respeitar os contratos atuais dos possíveis candidatos ao posto de técnico do Brasil.

"Temos ouvido muitas situações que sequer passaram na CBF. Posso garantir que este tema está sob domínio, totalmente sob controle. Respeitamos todos aqueles que a gente pretende que possa estar dentro da comissão técnica, mas respeitando seus clubes, seus presidentes, para que a gente possa fazer os contatos. Já está adiantado em algumas questões", disse Ednaldo, sem revelar qualquer informação sobre conversas e negociações.

O mandatário da CBF fez os comentários durante o sorteio da primeira fase da Copa do Brasil, no Rio de Janeiro. Em breve fala, ele indicou que não vai tentar contratações de peso internacional. Nos últimos meses, diversos estrangeiros foram cogitados pela imprensa internacional, caso de Pep Guardiola, Carlo Ancelotti e Zinedine Zidane.

Guardiola se tornou o favorito da torcida entre os estrangeiros. Mas o pedido salarial seria incompatível com o que a CBF está acostumada a pagar aos últimos treinadores da seleção. Entre os estrangeiros, o mais cotado nas últimas semanas é Abel Ferreira, o português que comanda o Palmeiras e já tem conhecimento do futebol brasileiro, ao contrário dos demais técnicos internacionais já ventilados.

"Apesar de acharem que está passando o tempo, sabemos que tem Data Fifa em março. Não vamos escolher assim na pressão ou porque o tempo está curto. Temos ciência que temos Eliminatórias da Copa do Mundo em junho e todo o cronograma da Copa de 2026. Trabalhamos com o pé no chão para que o (futuro) escolhido cumpra seu ciclo", disse Ednaldo.

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