Pela segunda vez consecutiva e sexta em sua história, a França é campeã mundial de handebol masculino. Neste domingo, atuando diante de sua fanática torcida que lotou o AccorHotels Arena, em Paris, a seleção francesa não teve trabalho para confirmar seu favoritismo e derrotar na grande final a Noruega por 33 a 26 (18 a 17 no primeiro tempo). Assim, cicatrizaram um pouco a derrota na final olímpica no Rio-2016, há pouco mais de cinco meses, para a Dinamarca.
Com o título de forma invicta do Mundial, a França, que já era a maior campeã do torneio, se isolou ainda mais na liderança da história da competição, possuindo agora seis títulos contra quatro de Suécia e Romênia. Além disso, os franceses confirmaram a hegemonia no handebol mundial, já que conquistaram quatro das últimas cinco edições do Mundial. Os títulos aconteceram em 1995, 2001, 2009, 2011, 2015 e agora em 2017.
Já a Noruega saiu da competição de cabeça erguida. Isto porque o Mundial da França de 2017 foi a melhor participação do país na história do torneio. Nas outras edições, os noruegueses sequer haviam subido no pódio. E quem o completou nesta edição foi a Eslovênia, que no sábado bateu a Croácia por 31 a 30 para ficar com o terceiro lugar.
Na final deste domingo, o time dos astros Nikola Karabatic, Daniel Narcisse e o goleiro Thierry Omeyer – juntos eles têm quatro títulos de melhor jogador do mundo – teve dificuldade no primeiro tempo contra a jovem seleção norueguesa. A etapa contou com imenso equilíbrio e trocas de liderança no placar. Com isso, os franceses foram para o intervalo liderando apenas por 18 a 17. A França só deslanchou no segundo tempo e não deixou mais os visitantes ameaçarem a conquista do hexa.
Karabatic foi o artilheiro da final, com seis gols. Ele também foi eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) do Mundial. A França teve também dois jogadores na seleção da competição: o goleiro Vincent Gerard e o armador direito Nedim Remili. Os noruegueses ficaram com a prata, mas tiveram três jogadores na seleção da competição: Sander Sagossen (armador esquerdo), Kristian Bjornsen (ponta direita) e Bjarte Myrhol (pivô). Completaram o time o croata Domagoj Duvnjak (central) e o sueco Jerry Tollbring (Suécia). Kiril Lazarov foi o artilheiro do Mundial com 50 gols, mesmo com a Macedônia parando nas oitavas de final.