Em caso de adiamento, presidente do Palmeiras fala em paralisar Brasileiro

O Palmeiras se posicionou novamente sobre a polêmica do adiamento da partida com o Flamengo. O jogo com o time carioca foi suspenso por conta de decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, atendendo a pedido do Sindicato de Funcionários de Clubes do Rio. O time rubro-negro deseja o adiamento por conta do alto número de desfalques com covid-19 que teria.

"Caso seja definido que o protocolo determinado para o Campeonato Brasileiro não será cumprido, é preciso paralisar a competição", escreveu o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, nas redes sociais do clube. Desde o primeiro pedido do Flamengo, o time alviverde se posicionou contra o adiamento da partida.

O Flamengo tenta o adiamento da partida desde a última terça, dia em que mais casos foram confirmados e o time, mesmo desfalcado, entrou em campo e venceu o Barcelona de Guayaquil por 2 a 1 pela Libertadores. O clube carioca acionou a CBF e o STJD, que negaram os pedidos por conta do protocolo da competição, que prevê que as partidas aconteçam em situações do tipo, e porque outros times nas quatro divisões não conseguiram adiar as partidas.

Neste sábado, a pedido do Sindicato dos Funcionários de Clubes do Rio de Janeiro, o TRT-RJ suspendeu a partida, alegando que haveria risco de saúde aos envolvidos na realização da partida. Segundo a decisão, a partida deve acontecer somente quando todos os funcionários do Flamengo puderem cumprir a quarentena e estejam curados da covid-19. Não foi feito pedido semelhante para a partida seguinte do Flamengo, contra o Independiente del Valle pela Libertadores, no Maracanã, na próxima quarta.

Apesar da manifestação do Palmeiras, é muito improvável que a CBF paralise o Campeonato. A 12ª rodada do Brasileirão já começou, com a realização das partidas entre Internacional e São Paulo e Athletico-PR e Bahia. No entanto, a entidade nacional promete lutar na Justiça para que a partida seja disputada neste domingo. A delegação rubro-negra está concentrada em São Paulo.

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