Estadão

Em Davos, líderes da América Latina dizem que suas economias seguem atraentes

A América Latina lida com os riscos econômicos e sociais de preço crescentes de alimentos e energia e uma crise migratória, disseram líderes da região durante painel no Fórum Econômico Mundial. No entanto, em Davos, presidentes latino-americanos se mostraram confiantes de que suas economias permanecem atraentes.

Mesmo com o crescimento econômico vivido nos últimos anos, diversos países da região estão diante de um cenário incerto, com as implicações combinadas da pandemia, gargalos de oferta e choques de preços ligados à guerra da Rússia na Ucrânia.

Apesar dos desafios, as nações têm encorajado investimentos estrangeiros, como destacou o presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves Robles, ao dizer que estenderia um tapete vermelho para receber investidores do exterior.

Quanto às migrações internas, o presidente colombiano, Ivan Duque, frisou que não é possível ser indiferente a essa "tragédia humanitária".

A Colômbia já recebeu quase 2 milhões de venezuelanos nos anos mais recentes. Mais de 1 milhão deles deve receber um cartão temporário para regularizar sua situação no país, anunciou Duque.

Para diversos países, o debate da sustentabilidade climática e ambiental tem ganhado forças.

Na República Dominicana, por exemplo, estuda-se ampliar e diversificar o turismo para além das praias, de forma que o setor que representa uma parte importante do Produto Interno Bruto e emprega quase 20% da população permaneça resiliente frente a intensificação das mudanças climáticas.

Os líderes também disseram estar investindo em preparação para transformações digitais e verdes. A Costa Rica busca melhorar a eficácia de seus investimentos em educação, enquanto o Peru promove inclusão social com serviços às comunidades rurais, de acordo com os líderes no painel.

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