O Palmeiras celebrou na noite nesta terça-feira o seu centenário em grande estilo. O clube organizou uma festa no Citibank Hall, famosa casa de shows na zona Oeste de São Paulo onde ocorreram muitas homenagens e não faltou emoção. Em um rápido discurso, o presidente Paulo Nobre pediu união entre os palmeirenses, entretanto, um dos maiores artilheiros da história do clube foi praticamente ignorado na festa.
“Sempre que ignorou problemas internos, o Palmeiras se tornou imbatível. Se superar para superar os adversários. Isso fez do Palmeiras um dos maiores do mundo. O segundo século será tão vitorioso, se não for ainda mais. Nós brigamos entre nós, mas não aceitamos que alguém de fora fale mal do Palmeiras”, disse o dirigente.
César Maluco marcou 180 gols e é o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Heitor, já falecido. O ex-atacante compareceu à festa com sua mulher, mas não foi homenageado pela diretoria, como tantos outros. César deve ser candidato à vice-presidência pela oposição, que terá Wlademir Pescarmona como candidato a presidente.
Marcos, Luis Pereira, Jorginho, Evair, Dudu, Mazola e Ademir da Guia receberam placas comemorativas e agradecimentos por tudo que fizeram pelo clube. Filhos de pessoas importantes para a história do clube também foram homenageados, assim como atletas de outros esportes.
Em relação aos rivais, Corinthians e Santos foram convidados e o São Paulo, não. A WTorre, construtora responsável pela Allianz Parque também recebeu o convite, apesar das divergências entre o clube e a empresa.
Antes de começar as homenagens, o assunto Ronaldinho Gaúcho virou tema das principais rodas de conversa entre conselheiros e convidados da festa. E o fato de o meia não ter acertado com o Palmeiras teve opiniões divididas. Muitos entenderam que foi melhor para o clube, pois seria gasto muito dinheiro na negociação, enquanto outros entendem que a presença de Ronaldinho na equipe, daria uma nova motivação para a equipe.