Economia

Em nota, Sindiquímicos lamenta nova alta de juros

O Sindiquímicos emitiu uma nota nesta manhã, lamentando a decisão do Copom, que aumentou mais uma vez a taxa de juros. Veja a íntegra da nota: 
 
Mais uma vez, lamentamos a medida do COPOM  que com o aumento da taxa de juros tem impactado negativamente a produção industrial do nosso país, prestando desta forma um desserviço a nossa economia. 
 
Este ciclo de aperto monetário tem causado preocupação aos setores produtivos da indústria e a nós do movimento sindical, que qualificamos a medida do Banco Central como inadmissível diante de um processo de difícil acesso ao crédito.
 
Assistimos com tristeza a total inércia da economia, com o Banco Central insistindo em medidas catastróficas e uma política descabida de aumento da taxa Selic. Medida esta, que só beneficia o sistema financeiro e especuladores. Na contrapartida, boa parte dos investidores do país vive uma crise sem precedentes nos setores hídricos, elétrico e de infraestrutura, o que já tem afetado algumas áreas, e que certamente chegará ao campo. Infelizmente, o posicionamento do COPOM impede novos investimentos em produção, causando assim, transtornos a boa parcela da população e pequenos empresários, que tendo em vista a falta de crédito, recorrem e se utilizam do sistema financeiro a fim de suprir despesas adicionais, gerando assim um reajuste inflacionário descabido, fazendo-nos constatar que o COPOM tem sido um papai Noel ao sistema financeiro e uma sanguessuga a sociedade como um todo. 
 
Se por um lado, estamos com a massa produtiva descendo de ladeira abaixo, existem setores que comemoram a inércia do governo diante do desmonte de nossa economia. O sistema financeiro agradece a medida e os especuladores comemoram, enquanto os trabalhadores aguardam que o governo resolva fazer alguma coisa pelo bem deste país. 
 
Para ilustrar a discrepância financeira é importante ressaltar que para estipular a taxa de juros, o COPOM se utiliza de referências, por meio de consultas: Bancos representam 51%, Gestão de ativos – 35%, Consultores – 8%; Setor produtivo – 4% e FMI e Setor público – 1%.
A Previsão do orçamento geral da União para 2014 é de R$ 2,361 trilhão. Juros e amortizações da dívida representam 42,42%; Prevídência – 20,05%, e assim por diante. 

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