O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, mencionou novamente nesta quarta-feira, 8, que há dúvidas sobre quais serão as fontes de desinflação à frente. O tema dominou as reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, no mês passado, segundo ele.
De acordo com Campos Neto, os mercados de trabalho estão um pouco mais flexíveis, mas há aumento de salários em economias desenvolvidas e também em alguns emergentes.
Por outro lado, os juros estão bem elevados, o mercado imobiliário tem sido impactado e o orçamento das famílias e empresas também é afetado, fazendo com que o consumo se reduza.
"Não é óbvio de onde a desinflação está vindo globalmente", disse Campos Neto, em evento da Valor Capital, em Nova York, no período da tarde desta quarta-feira.