Estadão

Em NY, Dow Jones e S&P 500 caem após recordes, enquanto Nasdaq fecha estável

As bolsas de Nova York operaram sem direção única durante a maior parte do pregão desta quarta-feira, marcado pela volatilidade. Um dia depois de terem renovado os recordes históricos de fechamento, Dow Jones e S&P 500 recuaram. O Nasdaq, por outro lado, fechou estável, com uma perda de fôlego nos minutos finais de negociação. Antes, o índice havia sido impulsionado por ações de big techs.

O Dow Jones caiu 0,74%, a 35.490,69 pontos, e o S&P 500 recuou 0,51%, a 4.551,68 pontos. O Nasdaq, por sua vez, ficou estável em 15.235,84 pontos, na mínima do dia, depois de ter sido apoiado pelos ganhos de Microsoft (+4,21%) e Alphabet (+4,96%).

"O Nasdaq continua apresentando desempenho superior, seguindo os resultados das empresas de tecnologia de mega capitalização", diz o analista de mercado Edward Moya, da Oanda.

Segundo os resultados divulgados na terça, após o fechamento, a empresa fundada por Bill Gates teve lucro líquido de US$ 20,51 bilhões em seu primeiro trimestre fiscal, um aumento de 48% ante igual período do ano anterior.

A controladora do Google, por sua vez, lucrou US$ 18,94 bilhões no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 68,4% em relação ao resultado obtido em igual período do ano passado.

Microsoft e Alphabet, na avaliação do analista da Oanda, reafirmaram seu "domínio" no setor de tecnologia.

Dentre as empresas que divulgaram balanços nesta quarta, Coca-Cola subiu 1,93%, International Paper caiu 5,39%, McDonald s avançou 2,67%, General Motors recuou 5,42% e Boeing cedeu 1,53%.

A cautela no pregão também é atribuída à expectativa pelo Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre, que será divulgado na quinta-feira. A mediana dos bancos e consultorias consultados pelo Projeções Broadcast é de avanço anualizado de 2,5%.

Durante o pregão, os investidores também monitoraram as negociações políticas em Washington. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, disse que os parlamentares estão perto de um acordo sobre as prioridades dos pacotes de gastos propostos pelo presidente americano, Joe Biden. Em meio a impasses entre as diferentes alas do Partido Democrata, a agenda econômica do governo está paralisada no Congresso.

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