A informalidade mostrou tendência de redução no mercado de trabalho no País no primeiro trimestre. No total do Brasil, a taxa de informalidade desceu de 39,1% no quarto trimestre de 2023 para 38,9% no primeiro trimestre deste ano. Todas as cinco grandes regiões registraram diminuição na informalidade no período.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas de informalidade ocorreram no Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).
No primeiro trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (33,6%) era menor que a de pretos (41,0%) e pardos (43,5%).
Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (40,3%) do que entre mulheres (37,0%).
"A taxa de informalidade diminui conforme aumenta o nível de instrução", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
No primeiro trimestre, a taxa de informalidade era de 19,1% entre trabalhadores com ensino superior completo.
No grupo de trabalhadores sem instrução, essa proporção de informais alcançava 70,9%.
<b>Subutilização da força de trabalho</b>
Também de acordo com o IBGE, no primeiro trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos Estados do Piauí (37,1%), Bahia (32,1%) e Alagoas (29,4%).
Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (6,9%), Rondônia (8,0%) e Mato Grosso (10,3%).
Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 17,9% no primeiro trimestre de 2024.