Bastante criticada pelo Bom Senso FC nas últimas horas, a CBF afirmou nesta segunda-feira, em seu site oficial, que “abriu as portas para ouvir jogadores, clubes e sindicatos” a respeito de uma série de temas, incluindo calendário e salários. Mas a reunião desta segunda, na sede da entidade, no Rio, não contou com nenhum dos líderes do Bom Senso.
De acordo com a CBF, representaram os jogadores brasileiros: Adauto (“que chegou a atuar no exterior, e está no Atibaia”), Rafael (do Audax-RJ), Wescley, Lima (ambos sem clube), Alex Bruno (do Marília) e Marco Aurélio (aposentado). Só o lateral Zé Carlos, do Ituano, atua em competições organizadas pela CBF.
Ainda segundo a CBF, a reunião contou com a presença dos presidentes de Fluminense e Flamengo, do ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi, dos líderes sindicais Rinaldo Martorelli e Alfredo Sampaio e do deputado federal Pastor Franklin (PTdoB-MG).
“Foram apresentados cinco itens na pauta de discussão: calendário, convenção coletiva de trabalho, normas de licenciamento de clubes, câmara nacional de resolução de disputas, plano de previdência para atletas e recolocação profissional de atletas ao término da carreira”, escreveu a CBF.
Pelo que explicou a entidade, foi criado um grupo de trabalho para viabilizar a discussão do “licenciamento de clubes”. O grupo será formado por dois representantes da CBF, dois representantes dos sindicatos dos clubes, dois dos sindicatos dos atletas, dois presidentes de clubes e dois jogadores. A CBF não revelou como os membros serão escolhidos.