Cidades

Em ritmo lento, obras do Piscinão da Vila Galvão causam transtornos

Acúmulo de água parada, vias interditadas e entrega atrasada. Estes são alguns dos problemas relatados por moradores que vivem ao redor das obras do “Piscinão” da Vila Galvão, empreendimento iniciado em 2011 com o objetivo de acabar com os problemas de enchentes na região. Até hoje, a Prefeitura de Guarulhos, responsável pela obra, não conseguiu termina-la. Nenhum dos prazos prometidos foi cumprido. 
 
Em outubro de 2014, o GuarulhosWeb esteve no local e constatou que as obras estavam atrasadas. Na ocasião, a Prefeitura informou que a conclusão se daria em dezembro de 2014. Até hoje, a obra – que segue em ritmo lento – ainda não foi concluída.
 
O “piscinão” tem como objetivo armazenar a água que se acumula na avenida Francisco Conde, em dias de chuva, evitando alagamentos. Moradores estão confiantes de que a obra trará melhorias, porém não tem esperanças de que os transtornos causados tenham um final breve.
 
O aposentado Manuel de Araújo, de 62 anos, mora no bairro desde criança e conta que já teve problemas com os alagamentos. “A água não chega a entrar em casa, mas estraga carros estacionados e impede a passagem de pedestres. Minha filha já chegou a perder o motor do carro por entrar água”, explicou.
 
Manuel mora a poucos metros da obra e diz que o bloqueio da rua, a poeira acumulada e os caminhões são grandes transtornos aos moradores, porém acredita que ao fim do processo a obra valorizará o bairro. “Acredito que com as modificações os problemas vão se minimizar”.
 
Além de Manuel, outros moradores se preocupam com o acúmulo de água que acontece em dias de chuva dentro das obras. ”Qualquer lugar que a água fique parada pode se tornar foco de doenças como a dengue, e nós que estamos aqui perto ficamos preocupados com este descaso”, contou a dona de casa Marli dos Santos, de 55 anos.
 
A Secretaria de Obras informou que o contrato de construção do reservatório teve um aditamento de prazo, que foi estendido até o fim do ano. Isso ocorreu em razão de problemas no solo que demandaram a necessidade de novos estudos e novo projeto de implementação do reservatório. Vale lembrar que já foram realizadas as macrodrenagens da rua Francisco Conde e demais vidas do entorno, bem como a revitalização no entorno do Lago da Vila Galvão. A questão da água das chuvas só estará solucionada com o término da obra do reservatório. O valor da obra é de R$ 23 milhões.
 

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