Líder no índice de rejeição aos candidatos ao governo paulista, o candidato do PT, Fernando Haddad, minimizou a taxa nesta sexta-feira (19) durante sabatina promovida por <b>Estadão</b> e Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). “Agora, eu estou liderando as pesquisas todas”, pontuou o petista, que, em relação à rejeição, afirmou que “não existe a possibilidade de um partido forte como o PT não ter algum tipo de rejeição”.
Na última rodada da pesquisa Datafolha, publicada nesta quinta-feira (18), 30% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum no petista. Haddad é seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), rejeitado por 22% do eleitorado paulista, e Rodrigo Garcia (PSDB), com 21% de rejeição.
Haddad justificou que é o candidato mais conhecido, e reconheceu que Tarcísio e Garcia, quando associados a seus padrinhos políticos – Jair Bolsonaro (PL) e João Doria (PSDB), respectivamente – poderão crescer nas pesquisas, “mas também vai aumentar a rejeição”, afirmou.
O ex-prefeito de São Paulo também tem liderado as intenções de voto para o Palácio dos Bandeirantes nas pesquisas. Segundo o Datafolha, o petista tem 38% das intenções de voto, seguido por Tarcísio, com 16%, e Garcia, que disputa a reeleição, tem 11%.