Os juros futuros fecharam a sessão regular em leve queda, confirmando a trajetória exibida desde o período da manhã. A agenda de indicadores da sexta-feira, 16, foi restrita à Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que não chegou a fazer preço, e o noticiário tampouco trouxe novidades, o que já colocou o mercado em compasso de espera pelo comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 6,475%, de 6,489% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020, em 7,36%, de 7,38%. A taxa do DI para janeiro de 2021 fechou na mínima de 8,21%, de 8,25% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2023 caiu de 9,12% para 9,08%.
Os contratos curtos voltaram a esboçar queda, após passarem as últimas quatro sessões em alta em decorrência de uma correção na percepção de que o ciclo de queda da Selic poderia ser prorrogado até o encontro do Copom de maio. “Tivemos uma reprecificação de curva forte nos curtos, mas esse movimento aparentemente se encerrou”, disse um trader.
A aposta majoritária do mercado é de que a Selic será reduzida em 0,25 ponto porcentual, para 6,50%, com o Copom encerrando o ciclo de queda nesta reunião dos dias 20 e 21. Alguns players, contudo, acreditam que poderá haver nova redução em maio.
Os contratos de prazo médio e intermediário bateram mínimas durante à tarde, em especial perto do fim da sessão regular, na medida em que também o dólar ampliava a queda e renovava mínimas ante o real. Às 16h29, a moeda americana no segmento à vista estava em R$ 3,2733, baixa de 0,40%.
O cenário externo tranquilo nesta sexta também contribuiu para um desempenho favorável dos vencimentos deste trecho. Dados de atividade nos EUA divulgados pela manhã foram bem recebidos e, no período da tarde, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que o governo Trump tem “certa flexibilidade” nas tarifas impostas à importação de aço e alumínio.