Os juros futuros de curto prazo ficaram entre a estabilidade e a queda. Em sessão de giro fraco de contratos negociados, uma vez que o mercado financeiro em Wall Street esteve fechado por causa do feriado do Dia da Independência nos EUA, as taxas oscilaram de forma moderada, ainda balizadas pelo ajuste à decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), de estabelecer em 4,5% a meta de inflação de 2018, e em meio à leitura positiva da pesquisa Focus do Banco Central (BC).
Além disso, os investidores mantêm a perspectiva de que a política acomodatícia dos principais bancos centrais poderá ganhar fôlego após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia.
No final da etapa regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 13,880% (máxima), de 13,870% no ajuste de sexta-feira, com 76.550 contratos negociados. O DI janeiro de 2018 (79.470 contratos) fechou em 12,68%, de 12,72% no último ajuste. O DI janeiro de 2019 (42.975 contratos) encerrou em 12,25%, de 12,27%. O DI janeiro de 2021, que movimentou 54.315 contratos, caiu de 12,20% para 12,12%.
Pela manhã, as taxas já estavam em baixa, reagindo aos números da Focus e descoladas da pressão de alta do dólar ante o real. A Pesquisa Focus mostrou que, após seis semanas inalterada, a mediana das projeções para o IPCA em 2017 cedeu, passando de 5,50% para 5,43%. Para 2016, a mediana, que vinha em trajetória de alta, também caiu, ainda que marginalmente, de 7,29% para 7,27%. À tarde, o mercado praticamente parou.
Na última hora, o dólar continuou renovando máximas. Às 16h36, a moeda à vista subia 1,05%, a R$ 3,2647, perto da máxima de R$ 3,2652.