Em uma solenidade no salão nobre da sede da Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro, o empresário Rodolfo Landim, de 61 anos, foi empossado como presidente do Flamengo. Ele substituirá Eduardo Bandeira de Mello, que ainda comandará o clube até 1.º de janeiro, quando de fato começará a nova gestão. Landim se torna, assim, o 57.º mandatário da história rubro-negra.
“Vamos dar tudo que podemos para colocar o Flamengo no ponto mais alto que ele merece estar e nunca mais sair”, disse o novo presidente, em seu discurso de posse. “Não escrevi nada, nem tinha condições. Estou com a cabeça pensando no que fazer para o futuro do Flamengo. Essa é uma noite de agradecimentos, agradeço a todos os empregados do clube, a quem acreditou no projeto de união”.
Mas festa à parte, um assunto que dominou o evento foi o futuro do elenco flamenguista para a temporada de 2019, quando o time disputará quatro ou cinco competições: Campeonato Carioca, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Libertadores, além da Copa Sul-Americana se ficar em terceiro lugar na fase de grupos da Libertadores.
Novo vice-presidente, Marcos Braz conversou com os jornalistas presentes ao evento e garantiu o interesse em manter jogadores como o meia Diego, o goleiro Diego Alves e o volante Willian Arão. “Os dois jogadores que você acabou de citar (Diego Alves e Diego) têm contrato em vigor com o Flamengo. E a gente, com calma, vai ver o que fazer. Mas são dois jogadores bem acima da média e a gente conta sempre com jogadores acima da média”, disse o dirigente.
Sobre Willian Arão, que tem recebido sondagem de outros clubes como o São Paulo, Marcos Braz foi ainda mais incisivo. “Willian Arão não vai sair do Flamengo”, afirmou. A partir de janeiro, Abel Braga será o treinador do Flamengo no lugar de Dorival Júnior.