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Em SP, lançamento de livro sobre casal que resistiu ao nazismo tem debate

Uma história de amor e resistência pacífica ao nazismo. Esse é o tema principal da obra de Hans Fallada, um dos mais populares escritores alemães do século 20, Morrer Sozinho em Berlin, da Editora Estação Liberdade. A obra, publicada originalmente em 1947, narra uma história real de um casal de operários.

Para escrever o romance, Fallada se baseou nos arquivos do processo movido pelo regime hitlerista contra os dois insurgentes. O casal de operários de meia-idade, Otto e Elise Hampel, denunciou o nazismo por meio de cartões-postais anônimos.

O Goethe-Institut São Paulo promove nesta quarta-feira, 17, a partir das 19h30, uma mesa redonda com a tradutora do livro, Claudia Abeling. Além disso, os professores Jorge de Almeida de Márcio Seligmann-Silva estarão presentes para conversar com os participantes. A entrada é franca.

Rudolf Ditzen, filho de um respeitado jurista, nasceu em Greifswald, no nordeste alemão, em 1893. Em 1920, assumiu o pseudônimo Hans Fallada, inspirado em contos dos irmãos Grimm. Ele conquistou grande sucesso na Alemanha e no mundo nos anos 1930 com o romance E agora, seu moço?, que narrava a condição miserável no país antes da ascensão de Hitler. Hans Fallada morreu em 1947, algumas semanas antes da publicação de Morrer Sozinho em Berlin.

Serviço:

Lançamento do livro Morrer Sozinho em Berlin

Quando: 17 de abril, às 19h30

Onde: Goethe-Institut São Paulo – Rua Lisboa, 974 – Pinheiros

Entrada franca, sujeita à lotação da sala.

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