O São Paulo realizou neste domingo, na sede do clube, a Assembleia Geral Extraordinária para definir a aprovação ou não da proposta de reforma estatutária. O resultado foi contabilizado no início da noite e os associados reprovaram a proposta de reeleição presidencial e a de maior mandato de conselheiros.
Na cédula de votação, os associados tinham as opções "Sim" (para aprovação da proposta de reforma estatutária), "Não" (para rejeição da proposta) e Abstenção. Conforme revelou o clube, 818 associados reprovaram a mudança no estatuto, enquanto 506 aprovaram. Houve cinco abstenções.
"Como sempre em minha vida, saúdo a democracia. A reforma estatutária proposta por um grupo de 82 conselheiros não foi aprovada hoje na Assembleia Geral. Ou seja, deve-se seguir a vontade do sócio, sem que seja feita recontagem de votos ou impetradas ações na Justiça – isso sim seria uma tentativa de golpe. Parabenizo a todos que lutaram por seus ideais nas últimas semanas – com respeito, todas as opiniões são bem-vindas. Seguimos em frente o nosso trabalho, com muito afinco e acreditando no fazer o melhor para o nosso São Paulo Futebol Clube", afirmou o presidente do clube, Julio Casares.
O presidente era um dos defensores da mudança, visando uma reeleição no futuro. Seu mandato vai até o final de 2023. Assim como Julio Casares, o São Paulo também usou a democracia para explicar o resultado obtido neste domingo.
"O São Paulo Futebol Clube ressalta que todo o processo foi desenvolvido com base em princípios democráticos, valorizando a participação dos associados nas decisões que envolvem o futuro do Clube. O respeito à democracia seguirá sendo um pilar para processos futuros, sempre em prol da melhoria do São Paulo", publicou o clube, em seu site oficial.
Passada a votação, o São Paulo começa a se concentrar exclusivamente na estreia do Campeonato Paulista. O time enfrenta o Guarani na quinta-feira, às 21h30, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.