Enquanto as encomendas do setor de petróleo não vêm, os estaleiros brasileiros ganham sobrevida com a licitação de Corvetas (navios de patrulhamento e defesa) feita pela Marinha do Brasil, que esta semana selecionou quatro consórcios entre as nove propostas recebidas em junho e atraiu a fabricante de aviões Embraer, integrante de um dos consórcios classificados.
A escolha do vencedor está prevista para dezembro deste ano e as entregas dos navios de patrulha serão de 2022 a 2025. Ao todo são quatro Corvetas, no valor de US$ 400 milhões cada, um investimento total de US$ 1,6 bilhão para a Marinha.
A Embraer integra o consórcio “Águas Azuis”, que tem também entre seus integrantes a Oceana Estaleiro, de Santa Catarina. O consórcio tem ainda o ThyssenKrupp Marine Systems GmbH e a Atech Negócios em Tecnologias, e como subcontratadas as empresas Aliança Indústria Naval, Ares Aeroespacial e Defesa, Fundação Ezute, Omnisys Engenharia, SKM Eletro Eletrônica e WEG Equipamentos Elétricos.
Com parceria do estaleiro Wilson Sons, o segundo consórcio “Damen Saab Tamandaré” é composto pela holandesa Damen Schelde Naval Shipbuilding e a sueca Saab, além da subcontratada Consub Defesa e Tecnologia.
O consórcio “FLV” garantiu lugar na disputa com o Estaleiro Vard Promar e as empresas Ficantieri S.p.A e Leonardo S.p.A, sendo as seguintes empresas subcontratadas: Fundação Ezute e Ares Aeroespacial e Defesa.
O quarto e último consórcio a passar para a próxima fase, o Vilegagnon, é composto pela construtora Norberto Odebrecht, a Naval Group, Odebrecht Engenharia e Construção e as subcontratadas Enseada Indústria Naval e a Mectron.