Na comemoração pelo título inédito do Fluminense na Copa Libertadores, os jogadores mais experientes foram os mais procurados e mais sóbrios para comemorar aquele que é considerado o maior título do clube. Marcelo, emocionado, disse que cumpriu uma dívida com a equipe que o revelou. No final, com os olhos vermelhos, desabafou.
"Tinha uma dívida com o Fluminense, porque é o clube que me criou. É difícil falar, porque é uma alegria dupla. Mas eu sabia, estava escrito. O grupo todo está de parabéns. Fora de campo fico muito nervoso, mas agora é só alegria", disse Marcelo em um tom emocionado.
Ele saiu no segundo tempo e não aguentou a emoção, chegando a chorar ao ver a luta de seus companheiros dentro de campo. Em 16 anos no Real Madrid, ele se tornou um super campeão. Foram cinco títulos da Liga dos Campeões e três mundiais de um total de 25 conquistas.
O zagueiro Felipe Melo não perdeu seu jeito debochado de comentar a conquista, o seu tricampeonato da Libertadores (teve dois pelo Palmeiras). "Foi eu que profetizei no primeiro dia quando cheguei aqui. Falei que vim pra ganhar tudo. Não tem time que trabalha mais do que o nosso".
Considerado a "maquininha" do time, o meia John Arias, ressaltou que tudo estava previsto. "Acho que o trabalho foi determinante porque realmente trabalhamos muito. Lembro que no começo do ano o pessoal falava que o objetivo era conquistar a Libertadores. Tinha a confiança de que poderíamos chegar. É difícil, mas lutamos muito e somos campeões", afirmou o atleta reconhecendo que "a ficha ainda não caiu".
O técnico Fernando Diniz só festejou ao lado de seu zagueiro. "É muita felicidade, fruto de um trabalho. Campeão com dignidade, com respeito, com amor e com trabalho duro", comentou o treinador.