O trimestre encerrado em março mostrou uma extinção de 170 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em dezembro. Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, 1,814 milhão de vagas foram criadas no setor privado.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
O total de pessoas com carteira assinada no setor privado foi de 36,688 milhões de trabalhadores no trimestre até março, enquanto os sem carteira assinada somaram 12,806 milhões de pessoas, 430 mil a menos do que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até março de 2022, foram criadas 590 mil vagas sem carteira no setor privado.
O trabalho por conta própria perdeu 275 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,193 milhões de trabalhadores. O resultado representa 90 mil pessoas a menos trabalhando nesta condição na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O número de empregadores diminuiu em 91 mil em um trimestre, para 4,158 milhões de pessoas. Em relação a março de 2022, o total de empregadores é 1,5% superior, número que representa um aumento de 62 mil empregadores.
O País teve uma queda de 136 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,698 milhões de pessoas. O resultado representa alta de 90 mil trabalhadores ante o mesmo trimestre do ano anterior.
O setor público teve 345 mil pessoas a menos no trimestre terminado em março ante o trimestre encerrado em dezembro, para um total de 11,785 milhões de ocupados. Na comparação com o trimestre até março de 2022, foram abertas 522 mil vagas.