Antes do funk, a Hurst Capital adquiriu os direitos de obras do cantor Paulo Ricardo, ex-RPM e ícone do rock nacional. Estão na lista de 590 obras sucessos como Rádio Pirata, Olhar 43 e Vida Real, música de abertura do Big Brother Brasil (BBB), da <i>Rede Globo</i>. A operação ligada a Paulo Ricardo captou R$ 1,5 milhão em investimentos.
A fintech também captou R$ 2,5 milhões em investimentos ligados à obra do pianista João Luiz de Avellar, compositor de MPB e bossa nova, e R$ 1,899 milhão em operação vinculada ao compositor Philipe Pancadinha, autor de músicas sertanejas e pagodes.
É dele o sucesso Largado às Traças, dos sertanejos Zé Neto e Cristiano, com 798 milhões de visualizações apenas no YouTube. A operação ligada à CP9/Akira já captou R$ 1,280 milhão.
Os valores ainda são baixos para o mercado brasileiro, mas a experiência internacional sugere que há espaço para crescer. Lá fora, algumas operações com royalties de músicas já movimentam milhões de dólares.
Um dos exemplos envolve Bob Dylan – ícone americano e vencedor do prêmio Nobel de Literatura -, que em 2020 vendeu seu catálogo para a Universal. O valor da operação foi estimado em mais de US$ 300 milhões.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>