As empresas alemãs esperam que as restrições à mobilidade por conta do coronavírus sejam mantidas até meados de setembro, de acordo com sondagem conduzida pelo instituto Ifo. O levantamento mostra que os empresários acreditam na normalização da atividade econômica em até 7,4 meses e de seus próprios negócios em até 10,3 meses.
"Ambos os números são apenas ligeiramente inferiores aos de dezembro, já que a campanha de vacinação em andamento ainda não teve um impacto decisivo", explicou o chefe de pesquisas da instituição, Klaus Wohlrabe. Ainda segundo o estudo, as expectativas variam por setor: a indústria acredita na suspensão das restrições em 7,4 meses, a área de serviços, em 7,5 meses, o varejo, em 7,2 meses, e a construção, em 7,3 meses.
Embora tenha sido uma das grandes economias europeias menos afetadas durante a primeira fase da pandemia, a Alemanha enfrenta os efeitos da segunda onda de casos. O governo estendeu o lockdown até meados de fevereiro, enquanto o Estado de emergência deve durar até junho.