Empresas de segurança americanas têm tido sucesso em sua campanha discreta para aumentar a segurança em escolas e a prevenção de ataques a tiro nas instituições de ensino do país.
Esse setor da indústria incentiva o endurecimento da segurança nas escolas americanas há anos, mas os custos e outras preocupações desaceleraram as vendas de produtos como portas à prova de balas e canhões de fumaça que soltam névoa, confundindo a visão de um possível atirador.
No entanto, o massacre na escola Marjory Stoneman Douglas, em fevereiro deste ano, na cidade de Parkland, Flórida, mudou a situação. Representantes da indústria de segurança viram nos assassinatos em massa uma oportunidade e lançaram uma campanha para persuadir legisladores a aprovarem o gasto de enormes quantias com atualizações e melhorias na segurança das escolas pelo país.
Desde fevereiro, o Congresso liberou US$ 350 milhões para equipamentos segurança. Já os Estados aprovaram outros US$ 450 milhões. Apesar das grandes quantias, educadores e especialistas afirmam que tiroteios em massa ainda são incomuns, ressaltando que o aconselhamento para saúde mental é mais eficaz para reduzir a violência.