Durante a entrega do Terminal Vila Galvão, nesta sexta-feira, 12, o presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Joaquim Lopes da Silva Júnior, confirmou a instalação de Ciclopasseio, uma espécie de estacionamento para bicicletas, ao longo do trajeto guarulhense do Corredor Metropolitano Guarulhos–São Paulo. A ideia é diferente do proposto pela Prefeitura, que chegou a anunciar que a cidade ganharia ciclovias na obra do Governo do Estado.
“Eu não chamaria de ciclovia, até porque quando assinamos o convênio desse empreendimento, o projeto inicial não tinha a ciclovia inclusa e pediram para inserir com as obras em andamento. O que estamos implantando é um ciclopasseio, isso por que uma ciclovia exige toda uma normatização do Contran (Departamento Nacional de Trânsito)”, esclareceu o presidente da EMTU, Joaquim Lopes.
Além de descartar a implantação de ciclovia no equipamento, Lopes atribuiu o atraso das obras do Corredor, que deveria ser entregue juntamente com o Terminal Vila Galvão, a não realização da remoção de árvores que existem durante o percurso e que, segundo ele, é de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente do município. De acordo com Joaquim a previsão de entrega, caso seja solucionado o impasse com a Prefeitura, é para o mês de abril do próximo ano.
“Boa parte do canteiro central, que faz parte do plano de implantação, o município ficou responsável pela remoção das espécies arbóreas, as árvores, e eles não fizeram. Estão por fazer e já coloquei isso para o secretário (de Meio Ambiente), (Luiz Henrique Rodrigues) Zanetta, na semana passada, inclusive quando irão concluir isso, por que pretendemos entregar o Corredor em abril”, disse.
Ele também falou que este é o principal entrave para a conclusão das obras que estão paralisadas conforme revelou o GuarulhosWeb, em reportagem publicada na última quinta-feira, 11, e que o Governo Municipal precisa solucionar estas pendências para que as obras possam voltar a sua normalidade e assim cumprir o alterado cronograma, que prevê a entrega para abril de 2015.
“Pra você ver, tem uma feira (livre) no meio do Corredor e o secretário (de Transportes do Estado, Jurandir Fernandes) me acionou. Mas não sou eu que saio para discutir com a comunidade para onde vai a feira (livre) pra que eu possa trabalhar. De um lado eu tenho o impasse e do outro não tenho, e quem me autoriza a entrada é a Secretaria de Transporte do município. Eu dependo da colaboração dos órgãos do município”, encerrou.