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EMTU protela novamente a entrega do Corredor Metropolitano e culpa Prefeitura pelos atrasos

A entrega do Corredor Metropolitano Guarulhos – São Paulo virou um verdadeiro dilema. Antes previsto para ser entregue em dezembro do ano passado, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) prometeu em janeiro viabilizar seus esforços para colocar o equipamento em funcionamento, ainda, neste mês, mas nesta segunda-feira, 30, revelou que somente será possível em meados do próximo mês e culpa o Governo Municipal pelos constantes atrasos.
 
A empresa de capital misto informou que a conclusão do trecho Cecap-Vila Galvão do Corredor Guarulhos – São Paulo está prevista para final do mês de abril de 2015. O empreendimento teve investimentos do Governo do Estado de São Paulo na casa dos R$ 130 milhões, nos trechos Cecap – Vila Galvão, e do trecho Taboão – Cecap, em operação desde julho de 2013. Somando-se os dois trechos (Taboão-Cecap e Cecap-Vila Galvão), serão 90 mil usuários  atendidos diariamente.
 
Para concluir a entrega do trecho Cecap – Vila Galvão, a EMTU afirmou que as obras estão em sua fase final, com a realização de ajustes no viário, no entorno e sinalização. O Terminal Vila Galvão, que faz parte do trecho, foi entregue para operação em dezembro de 2014. 
 
De acordo com a empresa, este corredor suprirá importante demanda de transporte público sobre pneus na ligação entre a Capital e o segundo município mais populoso do Estado, além de, futuramente, interligar os usuários ao sistema metroviário, com o trecho Vila Galvão – Metrô Tucuruvi que está com projeto pronto aguardando provisão orçamentária.
 
O Corredor foi concebido para reestruturar o transporte metropolitano na região, com faixas exclusivas para ônibus, redistribuição das paradas e readequação dos semáforos ao longo do traçado. Ela também ressalta que o Corredor Metropolitano Guarulhos – São Paulo deveria ter sido entregue em dezembro de 2014, mas como o planejamento viário da obra foi feito em conjunto com a Prefeitura de Guarulhos, responsável pela engenharia de tráfego ao longo do Corredor, algumas decisões atrasaram o cronograma.
 
A EMTU apontou como um dos principais entraves para o andamento da obra, a necessidade de mudança de uma feira, que ocorre na Avenida Timóteo Penteado, por onde passaria o corredor. A prefeitura demorou seis meses para informar que não retiraria a feira do local. Neste trecho a pista dos ônibus será de asfalto e não de concreto, como nos demais. Esta demora provocou uma quebra no cronograma e atraso na obra.
 
Outro fator que prejudicou o andamento do corredor foi a decisão de gestores da Prefeitura de pedir a revisão do projeto e não permitir a criação da faixa exclusiva para ônibus em um trecho de 2,2 quilômetros entre a Vila Endres e a Praça IV Centenário. Neste trecho o viário será compartilhado com os demais veículos. Essas discussões atrasaram, infelizmente, o cronograma da obra.
 

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