O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou ontem os editais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, que terá edição tanto impressa quanto digital. Apesar da pandemia, não houve mudança no cronograma geral. Mas a prova digital poderá ter até o dobro de inscritos em relação à previsão inicial.
"Você que está aí, eu sei que o coronavírus atrapalha um pouco, mas atrapalha todo mundo. Como é uma competição, é justo. Continue estudando, continue se preparando. E, se Deus quiser, nos veremos no ano que vem em uma universidade federal", disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em vídeo publicado nas redes sociais, ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. O Inep é o responsável pela prova.
O período de inscrição será de 11 a 22 de maio, com aplicação das provas em 1º e 8 de novembro (impressa) e 11 e 18 de outubro (digital). O participante que optar por fazer o Enem impresso não poderá se inscrever na edição digital e, após concluir o processo, não poderá alterar a opção.
A implementação do Enem Digital terá início neste ano e, de acordo com o Inep, será feita de forma progressiva. Nesta fase inicial, até 100 mil pessoas poderão fazer a prova no novo modelo. A previsão é a de que a consolidação deste modelo seja feita até o ano de 2026 – inicialmente se previa essa possibilidade para até 50 mil. A estrutura do exame será igual à da versão impressa. Ele não estará disponível para treineiros e não terá atendimento especializado.
Neste ano, será obrigatória a inclusão de foto atual do participante no sistema de inscrição, que deverá ser utilizada para procedimento de identificação no momento da prova. O valor da taxa de inscrição permaneceu o mesmo da edição de 2019: R$ 85, a ser pago até 28 de maio. E se manterá o exame com quatro provas objetivas e redação.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>