Economia

Energia elétrica sobe 0,96% e gera a maior pressão do IPCA de agosto, diz IBGE

O aumento na conta de luz perdeu força na passagem de julho para agosto, mas o item ainda foi o que mais pesou na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As famílias gastaram 0,44% mais com Habitação em agosto, uma contribuição de 0,07 ponto porcentual para o IPCA. O item energia elétrica ficou 0,96% mais caro, após já ter aumentado 5,33% em julho. A contribuição da energia elétrica para o IPCA do mês foi de 0,04 ponto porcentual.

Além da continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, com a cobrança adicional de R$ 0,05 por KWh consumido, houve reajustes nas tarifas cobradas por concessionárias em São Luís, Belém, Vitória e São Paulo. No entanto, a redução na alíquota de PIS/Cofins fez a conta de luz ficar mais barata em oito das 16 áreas pesquisadas.

Ainda no grupo Habitação, a taxa de água e esgoto subiu 0,99% em agosto, com reajustes nas tarifas de Vitória, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Goiânia.

O item gás encanado ficou 1,17% mais caro, refletindo o reajuste ocorrido no Rio de Janeiro.

Também pressionou o IPCA de agosto o aumento de 0,53% nas despesas com Saúde e cuidados pessoais, sob impacto do item plano de saúde, que subiu 0,81%.

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