Mônica Calazans, enfermeira de 54 anos, há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus no Hospital Emílio Ribas, foi a primeira brasileira a receber, às 15h30 deste domingo, 17/01, uma dose da vacina Coronavac, tão logo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o uso emergencial da vacina contra covid-19.
Mônica é negra, moradora de Itaquera (zona leste), com perfil de alto risco para complicações da covid-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética.
Apesar de se enquadrar nessas condições, em maio do ano passado, no auge da primeira onda da doença, ela se inscreveu para vagas de CTD (Contrato por Tempo Determinado), escolhendo trabalhar no Emílio Ribas, no epicentro do combate à pandemia.
Depois da vacinação na enfermeira, o governador João Doria deu coletiva de imprensa valorizando o trabalho do Instituto Butantan e atacou o governo federal. E anunciou que o Instituto Butantan vai enviar imediatamente as doses da Coronavac ao Ministério da Saúde, no centro de distribuição localizado em Guarulhos.