A senadora Simone Tebet (MDB) criticou o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual por funcionárias do banco público. Tebet classificou o episódio como "inadmissível" e disse que, em seu governo, Guimarães teria "demissão sumária garantindo ampla defesa porque sou advogada".
Durante coletiva de imprensa após sua participação em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pré-candidata disse que "o mínimo que se exige de respeito a uma mulher num mercado de trabalho na iniciativa privada é que a respeitem na sua condição de ser".
Tebet confessou ter sido vítima de assédio sexual no ambiente de trabalho. "Eu já sofri violência política desde quando comecei, quando da primeira vez, não conseguia reagir, era muito nova, fui chorar no banheiro. E da terceira vez em diante eu respondi à altura".
A senadora declarou ainda que a bancada feminina ficará atenta para que Guimarães "possa sofrer as penalidades exigidas pela lei", caso os fatos sejam comprovados.
Devido às repercussões do caso revelado pelo portal <i>Metrópoles</i>, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido pressionado a demitir imediatamente Guimarães.