Cidades

Equipe militar contra incêndios apaga fogo causado por balão no Aeroporto de Guarulhos

Exatamente quinze dias após o incêndio ocorrido na Ala 13, provocado pela queda de um balão de ar quente, os militares da Companhia Contra Incêndio desta Organização Militar foram acionados neste domingo à noite (25) pelo Centro de Operações de Emergência do Aeroporto Internacional de Guarulhos para o combate a um novo incêndio no aeródromo, devido à queda de um outro balão.
 
 
De acordo com o Chefe de Equipe de Bombeiros, o 3° Sargento Tiago Garcia Soares Júnior, "os estragos só não foram maiores porque a equipe foi acionada e agiu prontamente, se dirigindo ao local com um dos caminhões Rosenbauer Panther, com o Veículo de Resgate e Salvamento e com o Carro de Apoio do Chefe de Equipe.Já ao longe, as chamas, bem altas, podiam ser avistadas."
 
Na manhã desta segunda-feira, com o dia claro, a equipe de bombeiros retornou ao local do incêndio, onde encontrou e recolheu partes do balão.
 
Segundo o Comandante da Companhia Contra Incêndio da Ala 13, o 1° Tenente Benedito Vitório Dias da Cruz, "Soltar balões é crime, capitulado tanto no artigo 261 do Código Penal, por oferecer severos riscos à aviação, quanto pelo artigo 42 da Lei 9.605/98 que trata dos crimes ambientais. As pessoas que soltam balões parecem não saber a dimensão do risco que isso representa, tanto à segurança de voo, quanto ao meio ambiente, bem como ao patrimônio alheio e, obviamente a vidas humanas, entretanto, infelizmente, o hábito continua e, nesta época do ano, é muito comum combatermos incêndios provocados pela queda de balões."
 
 
O militar explica ainda que "especificamente no caso do Aeroporto Internacional de Guarulhos, que é o mais movimentado da América do Sul e, quiçá do hemisfério sul do planeta, onde opera, regularmente, o Air Bus A-380, o maior avião de passageiros do mundo, uma eventual colisão de uma aeronave com um balão, sobretudo nos momentos críticos do voo (pouso e decolagem) pode resultar numa catástrofe, com consequências inimagináveis."
 
 
Segundo as estatísticas da Companhia Contra Incêndio da Ala 13, somente no ano de 2017, já ocorreram 07 (sete) incêndios provocados por quedas de balões no complexo da Ala 13/Aeroporto Internacional de Guarulhos. Houve também inúmeros avistamentos de balões sobre o aeródromo e nas áreas de aproximação das aeronaves.

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