Variedades

Eriberto Leão estreia ‘Jim’, musical que traz os passos tortos de Jim Morisson

O prêmio Nobel de literatura conferido ao músico americano Bob Dylan foi particularmente festejado pelo ator Eriberto Leão. “Foi uma prova de que a poesia das canções também é especial e tem seu valor”, comenta ele que, ao comemorar a premiação, estava, na verdade, feliz com a valorização indireta do trabalho de outro grande poeta do cancioneiro popular americano: Jim Morrison (1943-1971), músico emblemático que, como líder do grupo The Doors, abriu as portas para que a contracultura invadisse os versos das grandes canções.

“A grande luta da vida dele era para ser reconhecido como poeta”, continua Leão, que finalmente estreia em São Paulo, na sexta-feira, 28, o musical Jim, que iniciou carreira em 2013 e passou por 14 cidades, narrando a trajetória de um artista que era, antes de tudo, um filósofo. “Jim era um pensador. Suas palavras são perenes, não ficam datadas.
Como o maior legado dele é a poesia, não poderíamos apresentar um musical biográfico convencional, pois não estaríamos sendo fiéis ou coerentes com a obra dele”, continua o ator, que comemora 20 anos de carreira artística, vocação iniciada justamente sob a inspiração de Jim Morrison. “Vi filmes sobre ele e descobri o valor da contracultura, que até hoje me guia.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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