Educação

Escola de Guarulhos trabalha tema da Unesco em projeto sociocultural

Este ano, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) escolheu como seu tema principal a celebração das línguas indígenas. Ao longo de 2019, a organização contribuirá para a conscientização cultural e a preservação das línguas indígenas ao redor do mundo. Pensando nessa temática, o Colégio Mater Amabilis, decidiu trabalhar com seus alunos as questões socioculturais relacionadas aos povos indígenas do Brasil.
 
Ao longo do primeiro e do segundo semestre, o SOS Mater, departamento de Serviço de Orientação Social do colégio, está organizando ações, oficinas e debates relacionados ao tema. A instituição se juntou a etnia Kaimbé, que vive na região de Guarulhos, para que os próprios indígenas fizessem algumas intervenções na comunidade escolar e fomentassem o debate entre os alunos.
 
O Coordenador do SOS Mater, Luiz Gerardi, organizou os encontros e explicou a importância do Mater Amabilis oferecer esse tipo de atividade: “Nós somos uma escola associada ao PEA Unesco e o tema norteador de 2019 está relacionado às vidas indígenas, por isso, começamos esse projeto de resgate e valorização da cultura indígena. No Ensino Infantil, propusemos um bate-papo sobre a questão da vestimenta e da pintura corporal. Também dançamos o Toré com as crianças”, conta o coordenador.  
 
No segundo semestre, as atividades serão focadas para os alunos do Ensino Fundamental I e para o Ensino Fundamental II. “Vamos estender a discussão sobre a questão indígena na cidade”, completa. No Fundamental I, o tema será trabalhado na Festa da Família, principal evento para as turmas dessa faixa etária. Já no Fundamental II a questão vai ser abordada no Evento Cultural organizado pela escola.
 
Luiz também explica que essa é apenas uma entre diversas temáticas aprofundadas pelo SOS Mater dentro da escola. No ano passado, a instituição trouxe uma associação cultural de capoeira para discutir a cultura afrobrasileira. “É um momento de vivência da cultura e no meio disso tudo tem as oficinas”. As atividades são sempre realizadas no contraturno escolar para não interferirem no cronograma das aulas. Mesmo assim, Gerardi afirma que a adesão dos alunos é grande e o retorno é positivo.
 

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