Cidades

Escolhidas as noivas símbolos do Casamento Comunitário 2017

O Casamento Comunitário 2017 de Guarulhos, que ocorrerá no próximo dia 2 de setembro no Nosso Clube Vila Galvão, terá duas noivas símbolos este ano: Stephanie Nascimento Pereira, 26 anos, e Gelsa Medeiros Torres, 61 anos. Escolhidas pela Comissão Organizadora, elas se casarão no civil durante a cerimônia ecumênica coletiva, cujos padrinhos serão o prefeito Guti e sua noiva, a advogada Fernanda Facchini, e o vice-prefeito, Alexandre Zeitune, e sua esposa, Maristela Chagas Terra. Elas ainda ganharão alianças, serviços de estética do Studio Gika e manicure do MG-Mãos de Glória.
 
Moradora do Jardim São João, a guarulhense Gelsa vive com o companheiro José de Lourdes há 35 anos e viu no Casamento Comunitário uma maneira de oficializar a união. “Estou muito contente. Ele sempre falava que queria casar comigo, mas a grana não dava”, disse. Ela contou ainda que fica constrangida quando vai ao médico e ele pergunta o estado civil. “O médico pergunta se sou casada e fico acanhada em dizer que não”, explicou.
 
Ainda com 18 anos, Gelsa teve um AVC e temporariamente perdeu os movimentos da boca e ficou dois meses sem andar, recuperando-se depois. Do derrame, restaram apenas sequelas em um braço e uma das pernas. Ela conta que conheceu o companheiro em um bar. “O casamento deu certo. Temos três filhos juntos”, disse alegre, acrescentando também que, anteriormente, teve outros dois filhos e no total e possui oito netos, sendo que um deles, Cauã, será o pajem.
 
Stephanie, a outra noiva símbolo, conheceu o seu companheiro e noivo, Douglas Marques da Silva, quando morava no Picanço, por meio de um amigo em comum. “Douglas era uma amizade boa e eu tinha medo que estragasse se namorássemos. De tanto ele insistir, ficamos e ele me pediu em namoro. Aos poucos fui me apaixonando por meu amigo,” revelou a guarulhense, que vive com Douglas há três anos no Jardim Flor da Montanha e estudou até o segundo colegial.
 
Aos sete anos, ela descobriu um problema renal e desde os 10 faz hemodiálise três vezes por semana. “Estou na fila aguardando um transplante, e só depois poderei ter filhos porque pode complicar mais”, explicou Stephanie que viu na internet sobre o Casamento Comunitário. “A gente estava juntando dinheiro para o casamento no civil. Era um sonho meio que distante casar. Vimos a oportunidade e a abraçamos”, disse.
 
Os dois casais escolheram os trajes no Fundo Social de Solidariedade, que disponibilizou vestimenta por empréstimo também aos 120 casais participantes. Todos os procedimentos do Casamento Comunitário serão gratuitos, incluindo cartório, empréstimos de roupas de daminha e de pajem, buquê, coquetel, decoração, música e bênção ecumênica. Cada um dos inscritos poderá ter apenas uma daminha ou um pajem, e ainda levar 10 convidados para a cerimônia. Além disso, também irão se casar no Cartório de Registro Civil.

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