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Espalha Fatos – Ausência notada


As últimas sessões ordinárias da Câmara Municipal realizadas principalmente no mês de setembro têm contado com a presença mínima dos vereadores. Em geral, as deliberações e os projetos receberam de 20 a 21 votos, ou seja, número muito pequeno se compararmos aos 34 possíveis. Vale ressaltar que aqueles projetos mais importantes que necessitam de pelo menos 23 votos estão correndo o risco de serem rejeitados caso sejam colocados em votação.


 


Segurando a onda


Quem frequenta a Câmara observa facilmente que as maiores ausências são dos vereadores ligados ao governo. O curioso é que os integrantes da oposição e do Centrão têm comparecido assiduamente ao plenário, garantindo desta forma a realização dos trabalhos. Dizem nos bastidores que tudo isso está ocorrendo por causa das eleições. Mas se este for realmente o motivo, todo mundo não está no mesmo barco?


 


Nas mãos de poucos


Concordamos que existem vereadores da base que também não faltam às terças e quintas-feiras, mas o certo é que se, em determinado momento, um dos dois blocos resolverem que uma sessão não deve ocorrer, ou mesmo que um determinado projeto não deva ser votado, o esvaziamento certamente impossibilitará as votações  do dia.


 


Uma colada na outra


Mesmo com o início da primavera tem muita gente reclamando do frio. “Friozinho na barriga”, é claro, já que no próximo final de semana as pedras do tabuleiro político irão se mexer e apontar para horizontes promissores para uns e não tão promissores assim para outros. Tudo vai depender dos resultados finais. Vale lembrar que dois anos passam rapidinho e certamente já na segunda-feira, dia 4 de outubro, será iniciada a disputa pela principal cadeira do Bom Clima.


 


Antecipando as coisas


Conversando com pessoas comuns, principalmente aquelas que não convivem no mundo político, percebemos que muitas delas estão indo às urnas no próximo domingo votar no próximo prefeito de Guarulhos. Isso mesmo: prefeito! Elas acreditam que os candidatos a deputado destas eleições que forem bem votados e eleitos, certamente darão um passo importante rumo ao comando da cidade.


 


Façam suas apostas


Curiosamente no mundo político este pensamento também é similar. Seguidores e colaboradores de Carlos Roberto (PSDB), por exemplo, relataram esta semana que, na abordagem que fazem junto aos eleitores por toda a cidade, têm ouvido muito esta conversa e que várias pessoas pedem o material de campanha do tucano para ajudar a elegê-lo agora, afirmando também que já estão trabalhando para 2012. Outros candidatos dizem estar na mesma batida.


 


Bem na foto


Informações vindas da Capital dão conta que, em recentes estudos realizados por determinado grupo político, o nome de Alan Neto (PSC) aparece na sexta colocação de uma enquete realizada em todo o estado. O próprio parlamentar tem levado esta notícia aos quatro cantos da cidade torcendo para que os números estejam corretos.


 


Conflito


O clima entre os vereadores Eduardo Carneiro (PSL) e José Luiz (PT) não anda muito bom. Dizem que é por causa de uma discussão que Carneiro teria tido com a vereadora Marisa de Sá (PT) relativo a democratização do ensino de Medicina. Pelo que consta, o petista tomou as dores da professora e há algum tempo tem orquestrado a rejeição de alguns projetos do médico na Comissão de Justiça e Redação.


 


Nitroglicerina pura


A briga é tão visível que recentemente os parlamentares se estranharam muito fortemente. Com Zé Luiz, o embate foi na tribuna da Câmara. Carneiro falou do espírito de porco, onde o animal está sempre com o focinho pra baixo e não olha pra frente, numa alusão aos pensamentos da bancada petista, segundo a sua ótica. Com Marisa, a coisa esquentou tanto que chegou até a ter dedo na cara por parte da parlamentar, assim que determinada sessão terminou.


 


Vai longe


Ao que tudo indica as desavenças não vão parar tão cedo. José Luiz sugeriu a Carneiro que tome cuidado, pois quando no chiqueiro um matador pega um porco e ele escapa, todos os outros fogem dele e nenhum quer ficar ao seu lado. Já Marisa conseguiu por para fora toda sua raiva sapateando em seu próprio gabinete, uma vez que tentou responder ao parlamentar via tribuna, mas a sessão terminou antes dela utilizar a palavra.

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