A Secretaria de Cultura convocou todos os conselheiros nordestinos para reunião e diplomação, que deverá ocorrer no próximo dia 5 de junho, no Adamastor Centro, a fim de que seja marcada a tradicional festa do segmento, que há quase 12 anos não é realizada no município. Para os conterrâneos, se não fosse a publicação do descaso nesta coluna, nada teria mudado. Parece que tem setores da Prefeitura que só funcionam na base da pressão.
Fora de controle
Uma bomba relógio em breve deverá explodir atingindo diretamente o prefeito, por meio da Secretaria de Transporte e Trânsito. Tudo porque, ao que tudo indica, a falência do Bilhete Único é iminente, uma vez que a cada dia mais micreiros pensam em rodar com liminares, como os perueiros que dirigem as vans, que só trabalham meio período e recebem bem mais pelo trabalho realizado, disputando os passageiros com as empresas de ônibus. Além disso, vários micro-ônibus estão rodando vazios pela cidade, por vias que não pertencem aos itinerários, como se fossem veículos particulares, o que tem causado mais trânsito ainda.
O povo que paga
Já foi deliberado e tramita nas comissões pertinentes da Câmara, projeto de lei proposto pela Prefeitura que prevê a redução da alíquota de ISS de instituições financeiras de 5 para 2%, dentre outros setores. Como toda renúncia de receita deve apontar as medidas de compensação, o Executivo afirma que a queda na arrecadação será compensada pela ampliação da base de cálculo do IPTU, para o exercício de 2012, ou seja, toda população pagará mais impostos para que os bancos paguem menos. Especialistas dizem que a proposta do prefeito fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois o imposto predial já é reajustado anualmente e não poderia ser indicado como compensação.
Lobby
O secretário de obras, João Marques Luiz Neto, é um dos herdeiros da área onde hoje está construído o Parque Primavera. Sua família há anos briga na Justiça para receber indenização milionária por causa da invasão do terreno, já que na época o ex-prefeito Paschoal Thomeu desapropriou a área para utilidade pública. Acontece que com o passar do tempo, a ação perdeu o objeto e nenhum pagamento até o momento foi realizado. Segundo informações, Neto estaria supostamente fazendo pressões sucessivas junto ao secretário de Habitação, Orlando Fantazini, a fim de receber a bela quantia.