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Espanha bate Itália no fim e decide Liga das Nações com Croácia em jogo que promete muitos gols

A Espanha é a rival da Croácia na decisão da Liga das Nações, em Roterdã. A classificação veio com vitória suada, conquistada nos minutos finais, por 2 a 1, no Grolsch Veste Stadium, em Enschede. Com poucos minutos em campo, Joselu se tornou o herói da classificação ao definir a partida.

Espanhóis e croatas farão um tira-teima já que cada um ganhou dois dos últimos quatro embates. E os duelos foram recheados de gols, o que promete uma final animada em Roterdã, no domingo. Eles colocaram impressionantes 22 bolas nas redes, média de 5,5 por jogo.

Na Eurocopa de 2021, a Espanha saiu vencedora com 5 a 3, enquanto os croatas levaram a melhor na edição de 2016 com 2 a 1. Ambos se cruzaram na fase de grupos da Liga das Nações de 2018, com 3 a 2 aos terceiros colocados da Copa do Mundo do Catar. Os espanhóis golearam por 6 a 0.

A Itália entrou em campo com um incômodo jejum de quatro jogos sem ganhar dos espanhóis. Mais que isso, atormentada com duas eliminações seguidas em importantes competições. Na Eurocopa de 2020, sofreu o gol do empate por 1 a 1 já na reta final do jogo e acabou superada nos pênaltis em Wembley.

Já em 2021, o encontro também foi pelas semifinais da Liga das Nações. E desta vez os italianos não tiveram chances, levando 2 a 1 com Pellegrini anotando o gol de honra somente aos 38 do segundo tempo após a Espanha ir para o intervalo já em cômoda situação de 2 a 0.

Nesta quinta-feira, o jogo começou em alta intensidade, com dois gols somente em 10 minutos. Em uma lambança da defesa da Itália, Yeremi abriu o placar logo aos 3. O goleiro Donnarumma saiu jogando errado com Bonnuci, que acabou perdendo a bola para o atacante: 1 a 0. A festa espanhola durou pouco. Aos 10, Zaniolo bateu para dentro da área e a bola pegou na mão de Normand. Pênalti batido com perfeição pelo goleador Ciro Immobile.

Empolgada com a igualdade, a Itália chegou à virada aos 20. Frattesi ganhou de Jordi Alba na corrida após belo lançamento e deslocou o goleiro. Apesar de comemorar efusivamente, o atacante viu o VAR anular o lance por impedimento. A Espanha retomou as ações e só voltou a ser ameaçada no fim da etapa, com o brasileiro naturalizado Rafael Toloi soltando uma bomba por cima do travessão.

A Espanha voltou determinada a definir a vitória nos minutos iniciais após o descanso e imprimiu uma enorme pressão nos italianos. Logo aos 3 minutos, Donnaruma fez milagre em finalização de Merino e viu Morata mandar o rebote para fora após belo giro. Aos 6, o goleiro falhou e a bola sobrou para belo voleio de Rodri, por cima. Apesar de perder o gol, o jogador foi aplaudido pelo técnico Luis De La Fuente.

Incomodado com a pressão sofrida por sua equipe, Mancini deixou o banco para orientar seus jogadores. A meta era ajustar a marcação e fazer a Itália conseguir sair da defesa. A primeira vez que o fez ocorreu em contra-ataque sem velocidade e mal executado, em demonstração que ainda sentia o crescimento da rival.

Com o passar do tempo, as seleções optaram pela precaução, ciente que seria difícil buscar recuperação caso sofresse novo gol e a partida ficou mais lenta e estudada. Os ataques eram raros e com menos peças, mas com a Espanha com as ações.

E a insistência acabou premiando quem mais demonstrava disposição para vencer. Em lance totalmente confuso, Joselu, que acabara de substituir Morata – entrou aos 41 minutos e marcou aos 42 -, apareceu na área para garantir a classificação. A defesa afastou mal e a batida de fora da área de Rodri desviou em dois zagueiros antes de sobrar para o herói improvável.

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