Viúva de Douglas Rafael Freire, morto a facadas após uma discussão no último dia 16, na Rua Mirla, bairro Jardim Bananal, Thaís Silva, de 31 anos, discorda da versão dos familiares do autor, alegando que ele teria agido em legítima defesa.
Há uma versão que diz que o irmão de Thaís teria assaltado um morador idoso da comunidade em frente à residência de Romildo – o autor das facadas – que acionou a Polícia. Desde então, familiares estariam sendo ameaçados pelo casal. “Falaram que iriam matar minha irmã e eu”, declarou uma das filhas do homem ao programa Cidade Alerta, da RecordTV. “Ele fez em legítima defesa”, alegou.
Ao GuarulhosWeb, Thaís confirma que discutiu dois dias antes do ocorrido com a filha de Romildo, mas nega a acusação de ameaça e justifica que tentou dialogar com Romildo no momento em que se encontraram. “Ele veio gritando ‘quem aí falou que ia dar na minha cara?’. Eu falei ‘Romildo, ninguém tocou no seu nome, deixa eu te explicar’, aí ele olhou para o meu marido e disse ‘é você que queria me bater?’. Tornei a explicar a história e ele me perguntou ‘você prova?’. Eu falei que sim, que poderia chamar a filha dele para conversarmos, foi quando ele respondeu que não iria chamar ninguém, que ia acabar com isso e deu o primeiro golpe”, relata a mulher.
Câmeras de segurança mostraram o momento da ação. O autor tenta atacar a mulher, que se esquiva. O companheiro, tenta intervir e acaba golpeado. Ao cair no chão, as facadas continuam. Vizinhos tentam acudir o ferido, mas ele não resistiu. Uma criança, filha de Thaís, acompanhou a ação a poucos centímetros.
“Eles alegam legítima defesa, mas estamos inocentes nesta história e não esperávamos por . Em momento algum estamos armados ou algo do tipo. Meu marido sempre trabalhou. Éramos caseiros e saíamos só aos finais de semana ou na folga dele. Não machucamos”, completa a mulher, que também foi ferida e ficou internada desde o dia do ocorrido. Ela teve hemorragia pulmonar e duas paradas, mas se recuperou e já recebeu alta do hospital.
