O esquema de segurança organizado pela Polícia Nacional Espanhola e que contou com a cooperação de policiais argentinos conseguiu evitar grandes confrontos entre torcedores do River Plate e do Boca Juniors, neste domingo, antes e durante a final da Copa Libertadores, disputada em Madri. Antes da partida, foram registrados apenas princípios de confusão em pontos isolados da capital espanhola.
Um dos momentos de tensão ocorreu na noite de sábado, quando cerca de mil torcedores do River se concentraram na Puerta del Sol, um dos locais mais famosos de Madri. Torcedores do Boca que estavam no local foram dispersados.
Ao todo, o Superclássico contou com cerca de quatro mil profissionais de segurança, entre eles, 2.054 policiais. Antes do jogo, as autoridades locais criaram uma barreira para separar os torcedores, que foram escoltados pela polícia. O som dos helicópteros da polícia se misturava à cantoria argentina. Para entrar no estádio, foi realizado um controle de acesso rigoroso, com duas revistas e vários pontos de checagem.
O forte policiamento é reflexo do ocorrido em 24 de novembro, data em que seria a segunda partida da final, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. O ônibus do Boca Juniors foi alvo de pedradas antes de acessar o estádio e a partida acabou adiada.
Depois de dias de entrave, a Conmebol escolheu Madri como local do jogo decisivo. Nos dias anteriores ao confronto, a Espanha deportou pelo menos dois torcedores “barras bravas” argentinos e fez várias reuniões de planejamento.
Neste domingo, os dois times argentinos empataram por 1 a 1 no tempo normal. Na prorrogação, o River virou o placar e venceu por 3 a 1.