As Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Cabuçu e Fortaleza deverão estar plenamente operacionais ao final de 2024. A Sabesp, companhia responsável por operar ambas as unidades, finalizou o processo licitatório no mês passado e as obras começarão no segundo semestre deste ano, após a obtenção das licenças ambientais obrigatórias.
A ETE Cabuçu irá beneficiar todos os 35 mil moradores daquele bairro e do Recreio São Jorge, enquanto que a ETE Fortaleza tratará o esgoto das 21 mil pessoas do bairro homônimo. A cada mês, a unidade do Cabuçu tratará 5,2 milhões de litros de esgoto, contra 3,9 milhões de litros da do Fortaleza. O investimento total é de R$ 76 milhões.
A construção das ETEs implica também obras de coletores-tronco nas regiões citadas, que são as tubulações que levam o esgoto até as estações. A ETE Jardim Fortaleza será erguida na avenida Prefeito Antônio Pratici, enquanto que a ETE Cabuçu estará localizada na estrada do Cabuçu, próxima ao Rodoanel Norte.
Assim que estiverem completamente operacionais, as duas unidades serão responsáveis por tratar 3% de todo o esgoto produzido em Guarulhos. Trata-se de um passo fundamental para atingir a marca de 70% de tratamento na cidade, que é a previsão da Prefeitura de Guarulhos e da Sabesp até o final de 2024. A administração municipal firmou um acordo com a companhia estadual em 2019 que já acabou, ainda naquele ano, com o rodízio de água na cidade e que prevê a universalização do tratamento de esgoto nos próximos anos.
Para atingir essa meta diversas obras estão em andamento pela cidade ou então serão iniciadas nos próximos meses, como a unidade de recuperação da qualidade da água a ser instalada na região da Ponte Grande, que será responsável por tratar 30% do esgoto de Guarulhos.
Além disso, uma série de coletores-tronco estão sendo instalados sob as vias do município, por exemplo, nos bairros Vila Galvão, Parque Residencial Bambi e Taboão, entre outros. Eles levarão o esgoto até as ETEs São João, Bonsucesso e Várzea do Palácio, em Guarulhos, e Parque São Miguel e Novo Mundo, na Capital. Todos os dejetos tratados deixarão de ser despejados em córregos que deságuam no rio Tietê.