O advogado de Geddel Vieira Lima, Gamil Föppel, afirmou que a “malfadada operação” decorre de “ilações e meras suposições não comprovadas”. Em nota, reclamou que a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou as buscas, foi apressada e “não traz nenhum fundamento idôneo que justificasse” as medidas.
“Além disso, não há indicação pela polícia ou MPF (Ministério Público Federal) de qualquer fato/elemento concreto que pudesse representar corrupção ou lavagem de dinheiro, até porque tais atos jamais foram praticados por Geddel.”
Föppel chamou o relatório da PF de “ficcional” e “repleto de suposições”. Argumentou que o documento não aponta concretamente “qualquer valor que tivesse sido recebido por Geddel”. “Geddel nada recebeu. Informa que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades”, afirmou.
O ex-ministro não foi localizado pelo Estado. O irmão dele, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), disse que seu imóvel funcional só foi alvo de pedido de busca e apreensão porque Geddel se hospedava lá. Ele disse que não poderia falar pelo irmão.
O PSC, em nota, informou não ter tido acesso a nenhuma informação referente ao caso. “Todas as doações feitas ao PSC obedecem à legislação.”
A Caixa informou, em nota, que “está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com as investigações”.
O advogado de Eduardo Cunha, Pedro Ivo Velloso, disse que não teve acesso à investigação, mas “rechaça veementemente” as suspeitas. Vera Carla Silveira, que representa Lúcio Funaro, não foi localizada.