A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo começa nesta semana uma nova etapa do programa Alimentação Saudável, realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Em 128 escolas da capital e da Região Metropolitana do Estado, os professores de educação física vão aferir o peso, a altura e medir a circunferência abdominal de uma amostra de 13 mil crianças e jovens que estudam nestas unidades de ensino
Para traçar o perfil nutricional dos alunos da rede estadual, foram capacitados cerca de 500 educadores, que participam de equipes multidisciplinares montadas em cada escola – formadas pelo diretor ou vice-diretor, professor-coordenador da escola, preparador de merenda e professor de educação física. Estes profissionais atuarão como multiplicadores de atividades que promovam hábitos saudáveis e que previnem doenças como diabetes, pressão alta e colesterol desregulado.
A ação tem como objetivo conscientizar os alunos sobre a importância de boas práticas alimentares para uma melhor qualidade de vida. Cada escola participante definiu o cronograma das avaliações, que serão feitas em dois momentos. Na primeira etapa, serão computados os dados de sobrepeso e obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada. Após mapear os indicadores, serão feitas orientações individualizadas sobre os hábitos que favorecem a saúde.
Seis meses depois, a avaliação é repetida e com os dados comparativos a Secretaria da Educação e a SBC vão direcionar novas ações do programa e atestar se houve melhora dos índices. O resultado também permitirá conhecer o percentual de fatores de risco detectados nas crianças e nos adolescentes.
"Quando as nossas escolas discutem temas tão importantes como a alimentação saudável, toda a comunidade é incentivada e orientada a adotar as ações preventivas e hábitos saudáveis", afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.
O mapeamento nutricional complementa as ações que a Secretaria realiza focadas nos hábitos saudáveis dos alunos. A merenda escolar contempla refeições elaboradas por nutricionistas e compostas por alimentos com baixo teor de sódio e de gorduras. Além disso, as 2,3 mil unidades de ensino que integram o Programa Escola da Família realizam atividades gratuitas e abertas à comunidade que trabalham, por exemplo, a importância das atividades físicas e da escolha saudável dos produtos alimentícios.