Cidades

Estado promove mobilização de combate ao mosquito Aedes aegypti

As Secretarias de Estado da Saúde e da Educação de São Paulo promovem nesta sexta-feira, 2 de dezembro, mobilização de combate ao mosquito Aedes aegypti. A ação ocorre na Escola Estadual Alcides da Costa Vidigal, zona Oeste da capital paulista, para intensificar as ações de prevenção e conscientização, impedindo a proliferação do mosquito transmissor de doenças como a dengue, chikungunya e o Zika vírus.
 
A ação prevê a execução da varredura de focos do mosquito na escola e o acompanhamento aos agentes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) nas visitas a residências, terrenos baldios, órgãos públicos, canteiros de obras e outros locais para manter a população em alerta sobre a importância do engajamento de todos na luta contra o Aedes aegypti. A iniciativa faz parte das ações do Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti.
 
Além disso, durante o evento, haverá apresentação teatral realizada pelos alunos da escola e os responsáveis pela unidade revelarão às autoridades as ações de prevenção desenvolvidas pelas crianças e professores no local.
 
Sob a coordenação da Sala de Comando e Controle Estadual das Arboviroses, a Secretaria de Estado da Saúde por meio da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) em parceria com a Secretaria da Educação, Forças Armadas e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, definiram a ação em reunião na última terça-feira (29), visando o monitoramento contínuo e efetivo das Arboviroses no estado de São Paulo. Desde janeiro, mais de 42 milhões de imóveis em todo o Estado já foram visitados por agentes de saúde para eliminação de possíveis focos do mosquito.
 
“Precisamos nos manter vigilantes e intensificar as ações, ainda mais com a proximidade do verão e o consequente aumento do período de chuvas. Esta mobilização é mais uma prova de que o governo do Estado está engajado para garantir a devida prevenção das Arboviroses”, afirma David Uip, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
 
 
 
Queda nos casos
 
Balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nos dados informados pelos municípios paulistas por intermédio do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), aponta que o número de casos de dengue caiu 76% neste ano, em comparação com 2015. Até o dia 25 de novembro, foram confirmados 159.969 casos da doença do Estado. Em 2015, o número de total de casos foi de 685.914. Comparado ao número de óbitos, a diminuição foi ainda maior, passando de 488, em 2015, para 94 óbitos neste ano, o que representa uma queda de 80%.
 
Em relação à chikungunya, somente neste ano foram confirmados, até o momento, 1.030 casos, entre autóctones e importados. Já em relação ao Zika vírus, no mesmo período, foram confirmados 4.033 casos da doença em todo o Estado.
 
 
 
Mutirão de combate a focos de mosquito
 
No sábado, dia 3 de dezembro, em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e prefeituras, ocorre, ainda, mais um mega mutirão de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti em todo Estado.
 
Durante todos os sábados até dezembro de 2016, haverá trabalho de campo. Nesta ação está prevista a mobilização de 29,1 mil agentes de saúde e supervisores nos 508 municípios (abaixo).
 
Desde o dia 3 de setembro, a campanha paulista “Todos Juntos Contra o Aedes aegypti” já percorreu simultaneamente 556 municípios, mobilizando 30,4 mil agentes de saúde e supervisores. Em média, 9,2 mil destes servidores atuam nas ações aos sábados. Cada profissional envolvido recebe do governo do Estado, via prefeituras, uma remuneração extra no valor de R$ 120,00. Até o momento, já foram investidos mais de R$ 4,3 milhões neste trabalho de campo específico.
 
As prefeituras interessadas em participar da campanha assinaram um Termo de Adesão, indicando o número de agentes e de supervisores mobilizados em sua jurisdição. Haverá, ainda, um reforço com  mil agentes da Sucen, que irão auxiliar os profissionais dos municípios.
 
As ações, programadas pela Sala de Comando e Controle Estadual das Arboviroses, incluem a varredura de focos do mosquito em imóveis públicos, privados e baldios, com eliminação de criadouros, remoção mecânica, tratamento químico (quando necessário), bem como a difusão de orientações à população.

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